Pensou? Não é Extreme Go Horse

Olá pessoal, tudo bem com vocês? Espero que sim!

Estou iniciando uma série de posts abordando a notória e muito presente “metodologia” que também inspirou o título deste blog: a Extreme Go Horse (XGH), a metodologia da gambiarra!

Na realidade, o Go Horse ou Extreme Go Horse é uma crítica satírica ao uso inadequado de certas “metodologias” por muitos desenvolvedores como uma solução. No entanto, como costumo dizer: “se tem placa, tem história”, os fundamentos do XGH podem se tornar verdades ao longo da carreira. A ideia aqui é, além de descontração, utilizar esses fundamentos para aprender coisas úteis.

1) Pensou, não é XGH. XGH não pensa, faz a primeira coisa que vem à mente. Não existe segunda opção, a única opção é a mais rápida.

Quem nunca colocou a mão na massa sem ler a receita, não é mesmo? Certamente, você vai ouvir frases na carreira como “Feito é melhor que perfeito” e coisas do tipo. É claro que o ideal é reunir, planejar, escrever para, então, codificar de fato. Certamente, além das coisas saírem mais “acertadas”, a equipe tem um rumo de onde quer chegar. No entanto, essa realidade nem sempre é constante. Isso depende de fatores externos, como uma equipe mais madura e até mesmo a política da empresa, que por vezes pode não permitir à equipe o tempo necessário para planejar e executar, existindo apenas o executar e testar (e às vezes nem testar, rsss).

Um bom planejamento demanda tempo. Não podemos simplesmente ignorar etapas como levantamento e análise de requisitos, divisão do projeto (pessoal/dificuldade/prazos), implementação e testes. A realidade é nua e crua: o tempo economizado ao não planejar e executar diretamente é o mesmo tempo (se não mais) que será gasto corrigindo e refatorando código mais tarde. Geralmente, não conseguimos perceber o cenário como um todo, por isso devemos fazer um esforço para que essas etapas não sejam ignoradas.

Lembre-se: planejamento requer dedicação e persistência da equipe e é algo que vem com maturidade. Não desista!!

Em posts futuros, vamos explor outros fundamentos da nossa tão querida XGH. Afinal, existem três formas de resolver um problema: a correta, a errada e a XGH, que é igual à errada, só que mais rápida.

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